quarta-feira, 13 de março de 2013


É de querer tanto você que eu acabo te perdendo. Eu nem ligo de não saber seu nome inteiro quando eu vejo esse teu sorriso, que não é bobo coisa nenhuma, é lindo. Não sei que música você ouve, qual a sua cor favorita, onde você estudou... mas nada disso faz a menor diferença. O que me chama são esses teus olhos sinceros, não me pergunte como eu sei, mas eu sei que são. É esse teu jeito de viver sem ter que dar notícia. O que me deixa boba é te ouvir dizer meu nome, fica tão bonito em você. Aliás mesmo assim tão comum eu te acho o mais bonito. Deve ser porque o que eu vejo não dá pra ver nessa dimensão, meus olhos vão um pouco além e te enxergam de um encanto que não me deixa esquecer porque eu tenho pensado em você há três semanas inteiras. Você some, mas nada muda, não dentro de mim. Você pode nem saber que eu fico horas só te observando dentro das imagens gravadas que eu tenho na minha mente. Daí eu fico aqui te querendo, me combinando com você. Esqueço que pra te ter comigo eu tenho que acordar primeiro. Mas acho que esqueço de propósito, de medo. Tudo o que eu tenho a seu respeito é tão bom e a agonia de não conseguir te ter pra mim é grande demais, mas a verdade é que já não te tenho.  Eu não quero te perder dentro de mim, mas te quero de verdade comigo. Não tenho você, mas se eu te chamar e você não vir, eu perco tudo, perco esse teu sorriso na minha memória, perco esses teus olhos que eu vejo toda a vez que fecho os meus, perco esse beijo que eu tô guardando pra você. Eis a questão: Devo correr o risco?

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